Oficinas do Orquidário da UFC dão exemplo de solidariedade

No primeiro sábado de cada mês, há grande movimentação no Orquidário.

A cada mês, o Orquidário da Universidade Federal do Ceará (UFC) promove oficinas de cultivo (não só de orquídeas, mas também de outras flores, de cactos e suculentas, condimentos, etc.). Nessas ocasiões, cada participante doa um quilo de alimento não perecível, material que é, em seguida, entregue a instituições beneficentes de Fortaleza. Só no presente ano de 2017, mais de 3.000 quilos já foram arrecadados.

Sábado passado, dia 7 de outubro, as três oficinas de cultivo de condimentos tiveram 119 inscritos. Os alimentos arrecadados foram destinados ao Lar Três Irmãs. O Orquidário é vinculado ao Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da UFC e tem à frente o Prof. Roberto Jun Takane. A programação conta com o apoio da equipe do Ceflor (Centro de Estudos em Floricultura e Paisagismo), projeto de extensão que objetiva incentivar, instruir, auxiliar e monitorar projetos ligados a hortifloricultura, procurando beneficiar desde aqueles que se interessem em abrir pequenos negócios dentro da área, até comunidades carentes.

Para mais informações, entre em contato com: ceflorufc@gmail.com

Acesse a página: www.facebook.com/orquidarioufc

Exposição na Paraíba: clima de festa e confraternização

Exposição de orquídeas
Um cenário de encantamento foi montado, pela APO, no Tambiá Shopping.
Dendrobium anosmum
Touceiras de Dendrobium anosmum formavam cascatas perfumadas.
Exposição de orquídeas
Pastora Carneiro, presidente da APO, e o orquidófilo Ricardo Mendonça exibem a Vanda vencedora do voto popular.

Foi um sucesso a 32ª Exposição Paraibana de Orquídeas, que se realizou no Tambiá Shopping, em João Pessoa, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro. O evento, que atraiu um grande público, durante os três dias, também propiciou o reencontro dos orquidófilos nordestinos em um clima de confraternização. A realização foi da Associação Paraibana de Orquidófilos, cuja presidente, Pastora Carneiro, assim como os demais membros da APO, receberam a todos com simpatia e hospitalidade.

Três membros da Associação Cearense de Orquidófilos – Vera Coelho (diretora de Eventos), Yanisley Alvarez (primeira secretária) e Michelle Canário – estiveram presentes. Elas viram a mostra, deleitaram-se com a beleza das flores, e retornaram elogiando a gentileza e a organização dos colegas paraibanos. São delas as fotos que ilustram esta postagem. Vera Coelho, conforme previa a programação da mostra, proferiu palestra sobre a “Rosa do Deserto”.

Segue-se o resultado oficial da premiação (entre parênteses, o nome do proprietário da planta):

Cattleya Estrangeira:

  • 1° lugar – Cattleya guatemalensis (Associação Orquidófila de Pernambuco)
  • 2° lugar – Cattleya lueddamanniana tipo (Ovídio Lima)
  • 3° lugar – Cattleya skinneri caerulea (Ricardo Mendonça)

Cattleya Híbrida:

  • 1° lugar – Cattleya dolosa albescens (Jonathan Azevedo)
  • 2 ° lugar – Pot. Love Call X Bl. Richard Müller (Fátima Melo)
  • 3 ° lugar – Blc. Morning Glory (Fátima Melo)

Cattleya Nacional:

  • 1 ° lugar – Cattleya schilleriana tipo (Jonathan Azevedo)
  • 2 ° lugar – Cattleya labiata roxo bispo (Ovídio Lima)
  • 3 ° lugar – Cattleya granulosa tipo (Ovídio Lima)

Espécie Estrangeira :

  • 1 ° lugar – Dendrobium smilliae (Fátima Melo)
  • 2 ° lugar – Dendrobium anosmum albo (Jeová)
  • 3 ° lugar – Dendrobium lasianthera (Ricardo Mendonça)

Espécie Nacional:

  • 1 ° lugar – Psychopsis papilio (Fátima Melo)
  • 2 ° lugar – Encyclia randii (Ricardo Mendonça)
  • 3 ° lugar – Trigonidium tenue (Fátima  Pereira)

Monopodial Híbrido:

  • 1 ° lugar – Phalaenopsis híbrida (Fátima Melo)
  • 2 ° lugar – Vanda híbrida (Cleanto Castro)
  • 3 ° lugar – Phalaenopsis semialba (Ricardo Mendonça)

Melhor Micro-orquídea:

  • Ornithophora radicans (Fátima Pereira)

Melhor Monopodial Espécie:

  • Vanda tessellata alba (Jarbas Nobre)

Melhor Orquídea Terrestre:

  • Sarcoglottis paniculata (Jarbas Nobre)

Melhor Orquídea da Exposição:

  • Phalaenopsis híbrida (Fátima Melo)

Mérito Cultural:

  • Phalaenopsis híbrida (Fátima Melo)

Escolha do Público:

Vanda híbrida azul (Cleanto Castro)

Bc. HipodamiaCattleya granulosaExposição de orquídeasDendrobium spectabilisExposição de orquídeasOrquídea híbridaPhalaenopsisOrquídea

25ª ExpoSORN e o esforço, no Rio Grande do Norte, para salvar a Cattleya granulosa

  • Texto: Ademir Vicente de Oliveira – Vice-Presidente da ACEO
  • Fotos: Ademir Vicente, Edison Mattos e Emilly Bezerra
Edison Mattos fala, na 25ª ExpoSORN, sobre seus estudos visando ao melhoramento genético e à preservação da C. granulosa.
Cattleya granulosa
Cattleya granulosa

A Associação Orquidófila do Rio Grande do Norte (SORN) comemorou em agosto seu Jubileu de Prata realizando a 25ª ExpoSORN, que teve como cenário o Orquidário do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (IDEMA). Na exposição, ganhou destaque a Cattleya granulosa, planta nativa mais representativa do Estado e à qual foi destinado um local especial dentro do Orquidário.

A ExpoSORN 2017 levou a Natal a orquidófila Maria do Rosário Braga, da OrquidaRio, que foi homenageada como Sócia Emérita da entidade, em reconhecimento pela apresentação de artigo relacionado à Cattleya granulosa em congresso internacional realizado na Costa Rica. A programação também incluiu palestras e a divulgação de estudos relacionados às orquídeas, que estão em curso no Rio Grande do Norte. Gleide Brandão falou sobre “O cultivo de orquídeas no RN” e o engenheiro e produtor rural Edison Antonio de Mattos, proprietário do Orquidário Eds Mattos, discorreu sobre “Cattleya granulosa, a orquídea mais representativa do RN”.

Edison Mattos, natural do Rio Grande do Sul, transferiu-se para Natal em 1999, onde concluiu o curso de Engenharia Civil na UFRN. Ele se dedica às orquídeas desde os 11 anos de idade e, há 29 anos, mantém um orquidário voltado para produção de flores de alto padrão e a arte floral. Também conduz um aprofundado estudo sobre a Cattleya granulosa, juntamente com instituições de pesquisa do RN.

Cattleya granulosa
Cattleya granulosa

A palestra por ele oferecida na ExpoSORN aconteceu em meio a um cenário exuberante, na área externa do IDEMA, à sombra de frondoso cajueiro, árvore típica da região. Perante um público de orquidófilos e orquidólogos de Natal e de outras cidades, presentes ao evento, Edison, primeiramente, fez um resgate conceitual regionalizado sobre a Cattleya granulosa no RN e, em seguida, enfatizou aspectos voltados para a preservação e conservação dessa espécie nas restingas potiguares. Finalmente, propôs um modelo de conservação da C. granulosa, que objetiva resguardar os habitats da coleta predatória e promover o melhoramento genético da orquídeas.

O projeto de melhoramento genético da Cattleya granulosa iniciou-se em meados de 2005 e, desde então, Edison Mattos vem coletando informações sobre os hábitos de nutrição, influências virais, novas formas, variações e mutações genéticas e variações cromáticas da espécie em seu habitat e também em sua coleção clonal.

No que tange à classificação cromática (não confundir com variedades), o palestrante referenciou os conceitos e as bases científicas adotadas por seus estudos, a partir de John Lindley, que registrou em 1842 a primeira descrição da Cattleya granulosa.    Conceituou a definição de máculas (manchas ou pontos circulares, cuja coloração varia de rosa claro, passando pelo vermelho e púrpura-escuro, que difere dos pigmentos das pétalas e sépalas). A partir daí, optou por subdividir a planta tipo em: Cattleya granulosa tipo (isenta de máculas); Cattleya granulosa tipo maculata (apresenta máculas bem distribuídas de forma generalizada) e Cattleya granulosa tipo extra-maculata (apresenta grande quantidade de máculas).

Ademir (à dir.) confraterniza com os orquidófilos reunidos em Natal.

A classificação da Cattleya granulosa forma jaimeana, descrita pela engenheira Lou C. Menezes, foi mantida, porém, adaptada a cinco novas adaptações da classificação: a jaimeana padrão, com a presença de máculas e labelo com sopro rosado; a jaimeana imaculata, sem a presença de máculas e labelo com sopro rosado; jaimeana extra-maculata, com grande concentração de máculas e labelo rosado; jaimeana potiguar, com pétalas e sépalas verde-amareladas com máculas vermelhas, labelo com leve sopro rosado ou branco, com pouca presença de grânulos rosados; e a jaimeana íntegra, com pétalas e sépalas verde-amareladas, com máculas vermelhas e labelo totalmente rosado.

Edison Mattos (Orquidário Eds Mattos) recebe o Troféu Colibri de Prata para a planta Campeã Geral da 25ª ExpoSORN. Com ele, Maria do Rosário Braga, da OrquidaRio, homenageada como Sócia Emérita da SORN pelo trabalho sobre a Cattleya granulosa apresentado em congresso internacional de orquidologia na Costa Rica.

Preocupado com o crescente quadro de coleta predatória e devastação ambiental praticado no RN, Edison chamou a atenção para os Mecanismos de Proteção e Conservação da Cattleya granulosa:

  • Instrução Normativa nº 11/2011 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), que regulamenta o transporte de planta proveniente da flora nativa regional em perigo de extinção em território nacional;
  • CITES – Convenção Internacional Sobre o Comércio de Espécies da Flora e Fauna Selvagem em Perigo de Extinção, assinada por mais de 100 países, e responsável pela regulamentação do comércio internacional de plantas, com destaque para as listas de espécies ameaçadas em extinção;
  • IDEMA – Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Meio Ambiente, responsável pela liberação de licença a nível nacional no Rio Grande do Norte. Também é atribuição desse órgão a implantação e manutenção das áreas de proteção ambiental do Estado do RN.
  • Polícia Militar (Guarda Ambiental,  que oferece suporte ações de fiscalização e flagrantes;
  • Polícia Federal;
  • Prefeituras Municipais: através do Pano Diretor que também estabelece áreas de conservação.
  • Guarda Municipal – Prefeitura Municipal.
Cattleya granulosa
Primeiro cruzamento de matrizes de origem potiguar visando ao melhoramento genético da Cattleya granulosa, produzido por Edison Antonio de Matos. Mãe (à esq.): C. granulosa forma áurea maculata ‘Mattos Celebration’. Pai (à dir.): C. granulosa forma tipo ‘Mattos Legendary’.

Durante mais de 16 anos de pesquisa baseadas na ética com a natureza, Edison Mattos montou uma coleção clonal de exemplares que tem potencial para serem inseridos na cadeia produtiva de flores através do melhoramento genético. Tais características, como cores, texturas, perfumes, formas, vigor, porte, florações, resistência às pragas, se tornam uma nova frente de conservação e preservação da Cattleya granulosa, uma vez que os exemplares resultantes do melhoramento genético devem chamar a atenção da cadeia produtiva de flores (horticultura) e do mercado consumidor, retirando o foco das orquídeas no habitat natural.

Com um olhar à frente de muitas pessoas, Edison Mattos busca, em seu projeto, o equilíbrio entre a conservação e a preservação, utilizando a tecnologia criada pelo homem, através da semeadura in vitro e hibridação de orquídeas, para cruzar plantas tecnicamente perfeitas e obter gerações de orquídeas superiores.

Visita ao Orquidário Eds Mattos

“Catedral da natureza”, cenário desenvolvido por Eds Mattos para ensaios fotográficos e casamentos na Capital potiguar.

Concebido em meados de 2008, o Orquidário Eds Mattos, localizado na zona rural do Município de Nísia Floresta/RN, na Região Metropolitana de Natal, foi projetado pelo engenheiro civil Edison Antonio de Mattos, atual proprietário. O Orquidário possui uma estrutura que suporta 20.000 orquídeas suspensas ao longo de suas alamedas.

Inicialmente, o projeto se destinava à produção de flores para ornamentação de festas e eventos sociais do Rio Grande do Norte, e também ao turismo. Posteriormente, a procura pelo espaço para seções de fotografia e busca da arte floral de Edison o transformou em um referencial.

O Orquidário Eds Mattos mantém uma coleção de orquídeas híbridas e espécies históricas e de alto potencial econômico que são destaque no Nordeste e também abriga a coleção clonal de Cattleya granulosa de Eds Mattos, sobre a qual estão sendo realizados os trabalhos de melhoramento genético da espécie no RN e desenvolvidos estudos voltados para as contaminações virais de exemplares de Cattleya granulosa.

Referências:

MATTOS, E. A. Palestra. [ago. 2017]. Rio Grande do Norte. Palestra proferida por ocasião da Exposição de Orquídea da Associação de Orquidofilia do Rio Grande do Norte – SORN – Cattleya granulosa a orquídea mais representativa do Rio Grande do Norte.

CLASSIFICAÇÃO DA CATTLEYA GRANULOSA NO RIO GRANDE DO NORTE (2017). IN http://www.orquidarioedsmattos.com.br, acessado em 03 de setembro de 2017 em http://www.orquidarioedsmattos.com.br.

Karime Soares é a nova Presidente da ASSOPE

Karime e Carlos Jorge: a ASSOPE (novamente) em boas mãos.

A Associação Orquidófila de Pernambuco (ASSOPE) elegeu ontem, durante sua reunião mensal, a nova Diretoria, que conduzirá a entidade durante o biênio 2017/2019, e que terá a seguinte composição: Presidente – Karime Soares, Vice-Presidente, Carlos Jorge de Sousa, Primeiro Secretário – Alexandre Xaréu, Segundo Secretário – André Pimentel, Tesoureiro – Maurício Periquito, Segunda Tesoureira, Ituza Celeste.

Karime Soares é engenheira agrônoma e vem, de longa data, oferecendo sua contribuição para o fortalecimento da ASSOPE. Na presidência, ela pretende, inicialmente, trazer de volta os associados que se desgarraram nos últimos anos. Ao mesmo tempo, buscará revitalizar a sede da Associação, uma das poucas entidades orquidófilas que possuem sede própria. Também será dada ênfase ao curso de cultivo de orquídeas, que tanto tem contribuído para ampliar o universo dos amantes dessas flores em Pernambuco.

A Associação Cearense de Orquidófilos deseja à nova Presidente e aos demais diretores amplo sucesso no cumprimento de suas metas. Karime é uma amiga da ACEO e teve ativa participação no 10º FestOrquídeas de Fortaleza, realizado em novembro passado. Daí, externar-se a certeza de que as duas Associações continuarão estabelecendo produtiva parceria, com resultados positivos para o movimento orquidófilo em todo o Nordeste.

Expedição pesquisa a ocorrência de Bulbophyllum no Ceará

Expedição Bulbophyllum
Marcelo, Cecília, Valéria, Eduardo e Gleidison (da esq. para a dir.).

Expedição formada por pesquisadores de três Estados percorreu uma área do Maciço de Baturité, nos dias 28 e 29 de junho, observando a ocorrência de orquídeas e bromélias. Integravam o grupo Cecília Fiorini, doutoranda do programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal da Universidade Federal de Minas Gerais; Valéria Sampaio, da Universidade Federal do Ceará, especialista em Solanaceae; Eduardo Calisto, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, especialista em Bromeliaceae, e que estuda as bromélias do Ceará; e Marcelo Carvalho, Diretor Técnico da Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO), estudioso da flora cearense, com enfoque especial nas Orquidaceae. A expedição contou com a colaboração dos ambientalistas Roberto Otoch e Gleidison Lima, que deram inestimável apoio de campo em Mulungu e Aratuba.

Cecília Fiorini faz doutorado em Biologia Vegetal na UFMG. (Foto: Marcelo Carvalho)

Cecília Fiorini tem percorrido vários Estados brasileiros estudando a fileogeografia do complexo Bulbophyllum exaltatum e a evolução dos sistemas de reprodução do clado neotropical de Bulbophyllum (Orquidaceae). Ela veio ao Ceará realizar pesquisas das espécies do gênero que estuda. Aqui, estima-se haver, do clado em questão, duas espécies a serem confirmadas: Bulbophyllum exaltatum e Bublophyllum meridense. São espécies que geralmente ocorrem de forma rupícola, sobre afloramentos rochosos, mas que, no Ceará, vegetam de forma epífita em nossas matas úmidas.

Marcelo e Gleidison examinam exemplar de Epidendrum avicula. (Foto: Valéria Sampaio)

Visto que são raras e ameaçadas de extinção, encontrar orquídeas do gênero Bulbophyllum não é tarefa fácil. Essas plantas têm um alto grau de exigência com luminosidade e umidade e gostam de grandes amplitudes térmicas. Ocorrem em borda de mata ou nas árvores mais altas.

Marcelo Carvalho faz uma avaliação positiva da expedição, que realizou, com finalidade científica, coleta seletiva destinada aos herbários de instituições acadêmicas representadas. “Esperamos que, com as conclusões dos estudos que estão sendo realizados, possamos, futuramente, subsidiar políticas de preservação das orquídeas e de outras espécies de nossa flora”, observou o pesquisador cearense.

Dia do Orquidófilo – Uma data para nos aproximarmos da natureza e de suas mais belas criações

Cattleya labiata var. rubra 'Iracema'
Cattleya labiata var. rubra ‘Iracema’ – (Cultivo e foto: Italo Gurgel)

22 de junho – No Dia do Orquidófilo, a ACEO deseja a seus associados e a todos os amantes das orquídeas mais uma jornada abençoada pela beleza e perfume dessas flores. Hoje é um dia dedicado aos que, em um mundo invadido pela ganância, a concorrência, o consumismo e as vaidades, se voltam para as coisas da natureza, onde reside o próprio futuro da humanidade. Hoje é um dia para se iniciar a construção de um mundo novo.

Associação Cearense de Orquidófilos – ACEO

Associação Portuguesa de Orquidofilia apresenta nova edição de “Lusorquídeas”

Lusorquídeas

O boletim oficial da Associação Portuguesa de Orquidofilia (APO) está circulando com um rico conteúdo e, mais uma vez, excelente apresentação. Desta feita, “Lusorquídeas” traz, como matérias especiais, um texto da presidente da APO, Graziela Meister, sobre a Trichopilia; artigo de Jaime Vieira, “Reprodução das orquídeas”; entrevista com Francisco Diniz (“A paixão pelas orquídeas na Ilha Terceira”), feita por José Costa; estudo de Jorge Freixial sobre a Tillandsia ionantha; artigo de Paula Bacelar Nicolau intitulado “Conhece a flor das orquídeas?!”; e trabalho de Pedro Spínola com o título “Desafiando a norma – O gênero Dendrophylax“. Uma presença de Ultramar na revista é o texto do jornalista Italo Gurgel, da Associação Cearense de Orquidófilos, que pesquisou sobre “As orquídeas na Literatura brasileira”.

Enriquecem, ainda, este número da revista, as sessões tradicionais: “Ficha sintética de cultivo”, com informações completas sobre duas espécies brasileiras – o Catasetum macrocarpum e a Cattleya labiata; as notícias da Associação (“A APO em acção”), página que inclui, dentre outras, matéria sobre a 8ª Exposição/Venda Internacional de Orquídeas do Porto”, realizada entre 31 de março e 2 de abril; além do “Espaço do associado”.

Associação Portuguesa de OrquidófilosA APO vive um momento importante de sua história, que é comentado por Graziela Meister na “Mensagem da presidente”. Diz ela: “A APO festeja este ano o seu 10º aniversário. Foram dez anos com uma longa viagem no mundo das orquídeas, desde o início, em 2007, com um pequeno grupo de amigos que se juntaram para falar sobre a sua planta favorita – a orquídea, até 2017, em que a Associação Portuguesa de Orquidofilia, cheia de energia, começa a dar passos fora de seu território”. Refere-se a Presidente às participações da APO em exposições na Galícia (Espanha) e, mais recentemente, na Polônia.