Grandes temas da orquidofilia estão nas páginas da “Lusorquídeas”

Na capa: Phragmipedium besseae (Foto e cultivo de Graziela Meister)

Já está sendo distribuído, em meio virtual, o volume XII, nº 4, da revista “Lusorquídeas”, editada pela Associação Portuguesa de Orquidofilia (APO). Dentre outros conteúdos do mais alto interesse, esta edição traz entrevista de José Costa com Pedro Suárez, jovem biólogo apaixonado pela Biologia Evolutiva e que tem pesquisado, especialmente, a evolução das orquídeas. Sônia Altemburg apresenta as memórias de seu avô, Rolf Altemburg, criador do orquidário Florália e um dos mais importantes nomes da orquidofilia e da orquidologia brasileiras.

Graziela Meister, Presidente da APO, discorre sobre o gênero Phragmipedium. Segundo ela, não são plantas difíceis de cultivar, mas, se optarmos por híbridos, eles se desenvolvem melhor, crescem mais depressa e florescem com muita facilidade. Por sua vez, o paisagista carioca Carlos Keller traz a quinta parte de seu ensaio sobre a genealogia da Cattleya walkeriana semi-alba ‘Tokyo nº 1’ e da Cattleya Kenny, reportando-se às walkerianas albas impuras dos Estados Unidos. Registre-se, ainda, um interessante artigo sobre o gênero botânico Tillandsia, de autoria de Nuno Raposo, membro da APO e proprietário da Tillanvis.

Em sua mensagem aos leitores, Graziela Meister, lamenta os transtornos trazidos pela pandemia de Covid-19, que impediu, até agora, a realização de uma nova edição da Exponor, a grande exposição anual de orquídeas de Portugal, que tem como cenário a cidade do Porto. Por outro lado, ela fala da parceria estabelecida com orquidófilos do Brasil, que possibilitou, durante esse período de isolamento social, a organização de vídeo conferências em torno de temas do interesse de todos os amantes das orquídeas.

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