Michelle Canário (3ª à esq.) participa do corte da fita simbólica.A abertura do Viveiro é saudada pelos representantes de várias entidades.Cattleya labiata doada pela ACEO é posicionada no Viveiro.
A Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO) uniu-se à Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) e ao sistema SESC/Fecomércio, na inauguração do Viveiro de Mudas Nativas do Parque do Cocó, evento realizado no último domingo, 24 de novembro. Através do Projeto Aflorar, do SESC, o equipamento vai produzir cerca de 50 mil mudas por ano, usando apenas espécies nativas. Também irá desenvolver atividades de jardinagem e artes para crianças e adultos.
Michelle assina, como testemunha, o protocolo da inauguração.
A presidente da ACEO, Michelle Canário, externou o compromisso de sua entidade de colaborar ativamente para enriquecer o acervo de plantas, bem como a agenda de cursos, oficinas e palestras a serem promovidos pelo Viveiro. As imagens aqui reunidas testemunham a presença da Associação no “nascimento” daquele novo espaço dedicado à promoção da consciência ambiental.
A unidade poderá produzir 50 mil mudas de árvores nativas por ano.A ideia é incentivar o público a participar das ações ambientais.
A Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO) esteve representada, nesse domingo, 24/11, na inauguração do Viveiro de Mudas Nativas do Parque do Cocó, resultado de uma parceria entre a Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (SEMA) e o sistema SESC/Fecomércio, através do Projeto Aflorar. O equipamento terá capacidade de produzir 50 mil mudas por ano, usando somente espécies nativas, como ipê, mulungu, matamba, araticum do brejo, dentre outras. O espaço vai desenvolver, ainda, atividades de jardinagem e artes para crianças e adultos.
Orquídeas nas árvores: a ACEO passou por aqui.
Presente à solenidade de ontem, a presidente da ACEO, Michelle Canário, manifestou o propósito de sua entidade de apoiar amplamente e iniciativa, que sintoniza com a missão dos orquidófilos cearenses de tomar parte em toda ação consistente voltada para a preservação dos ambientes naturais em nosso Estado e na região. A inauguração do viveiro ganha relevância ainda maior no momento em que o desmatamento e as queimadas crescem de uma forma preocupante no País, gerando protestos na própria comunidade internacional.
O viveiro possui casa de germinação, canteiros (com sombra e sem sombra) e espaço para atividades educativas. Lorena Wendt, gerente da unidade SESC/Fecomércio Fortaleza, comentou: “Vamos receber grupos previamente agendados para realizar oficinas de plantio. Ou seja, o próprio público vai produzir as mudas.” O titular da SEMA, Artur Bruno, também ressaltou o caráter educativo do novo equipamento, “que vai além da simples doação de mudas”.
Segundo Clarice Araújo, analista assistencial do SESC Fortaleza, a ideia, no novo viveiro, “é incentivar o público, em especial os que já frequentam o Parque do Cocó, a participar ativamente das ações ambientais. Acima de tudo, acreditamos que as áreas verdes contribuem muito para a qualidade de vida. É fundamental que esses espaços sejam preservados, ampliados e frequentados.”
Vaso de Cattleya labiata doado pela ACEO.
Ao apoiar o projeto do Viveiro, a Associação Cearense de Orquidófilos se propõe enriquecer o calendário de atividades do equipamento, oferecendo oficinas de cultivo de orquídeas, palestras e mini-cursos relacionados às orquídeas. Este ano, a ACEO estabeleceu parceria com a SEMA, o que possibilitou a realização, de 8 a 10 do corrente mês, de uma grande exposição no Parque do Cocó. Ao mesmo tempo, iniciou a fixação de mudas de orquídeas em determinados espaços do Parque. De acordo com Michelle Canário, “dessa forma, nossa entidade passa a dialogar com novos parceiros e amplia o alcance de sua mensagem, atingindo um público cada vez maior e mais diversificado”.
O Parque Estadual do Cocó realiza, no próximo domingo, dia 17 de novembro, a 14ª edição do projeto “Vem Passarinhar!”, que nasceu no Observatório de Aves do Instituto Butantã e hoje ganha asas por todo o Brasil. Dessa vez, os participantes serão brindados, ao final, com uma explanação do Diretor Técnico da Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO), Marcelo Carvalho, sobre as orquídeas que ocorrem no Ceará.
O programa inicia-se às 7:00h da manhã e inclui uma caminhada para observação de aves, ao longo das trilhas do Parque, etapa que dura em torno de uma hora e meia. O grupo é guiado por um ornitólogo, que identifica e discorre sobre as aves localizadas no trajeto. Após a caminhada, todos se reúnem para um café da manhã, participando, em seguida, do “Papo de passarinho”, uma conversa informal sobre temas ligados à nossa biodiversidade. Domingo que vem, Marcelo Carvalho, que é um estudioso da Botânica e ativista ambiental, falará sobre a orquidoflora cearense.
Inúmeras espécies de aves podem ser avistadas ao longo das trilhas. (Foto: SEMA)
Os organizadores orientam no sentido de os participantes levarem protetor solar, repelente, boné, água, capa de chuva, binóculos, câmera fotográfica e vestir-se com roupa de cores camufladas. No café da manhã, os lanches serão compartilhados.
São parceiros do Parque do Cocó (unidade mantida pela Secretaria do Meio Ambiente-SEMA), nesse projeto, a Manakin Ecoturism e o Passarinhando pelo Brasil. A Associação Cearense de Orquidófilos alia-se ao “Vem Passarinhar!” dada a afinidade de propósitos com essa iniciativa, que tem como objetivo contribuir para a gestão nas unidades de conservação de todo o País, por meio da sensibilização ambiental que proporciona a seus participantes.
Cattleya labiata var. semi alba (Foto: Italo Gurgel)
A Associação Cearense de Orquidófilos-ACEO eleva para 105 o total de espécies da orquidoflora reconhecidas para o Ceará. Elas se distribuem entre 47 gêneros. Isso, praticamente, dobra o número apontado por alguns registros anteriores, que dão conta de apenas 54 espécies pertencentes a 28 táxons genéricos, como expressam os trabalhos de Cogniaux (1898), Pabst & Dungs (1975, 1977) e Gomes-Ferreira (1990).
A ACEO é uma entidade cultural, preservacionista, técnica e científica, com sede em Fortaleza/CE e fundada em outubro de 1977. A atualização dos dados, que agora dá a público, foi possível graças a um trabalho sério, competente e determinado, desenvolvido nos últimos anos pelo orquidólogo Marcelo Carvalho, atual Diretor Técnico-Científico da ACEO.
Sacoila lanceolata (Foto: Leonardo Jarles)
Partindo de uma base de dados da mais alta confiabilidade, legada pelo Prof. Luiz Wilson Lima Verde – um dos mais importantes pesquisadores da flora do nosso Estado –, Marcelo agregou várias novas espécies ao checklist da ACEO, amparando-se em suas pesquisas de campo e nas de outros estudiosos da biodiversidade cearense, bem como no material existente no Herbário Prisco Bezerra, da Universidade Federal do Ceará, e nas informações recolhidas através do intercâmbio com pesquisadores de todo o país. Foi fundamental, em sua coleta de dados e documentos fotográficos, a colaboração do ambientalista Roberto Otoch, que tem marcado presença em momentos importantes da ACEO, sempre aportando conhecimentos e renovando a mensagem de preservação do meio ambiente. Roberto, ligado à Fundação Mata Atlântica Cearense, é o mentor do projeto Estação de Desenvolvimento Ambiental Sustentável (EDAS).
As fotos até agora reunidas, e que ilustram a relação abaixo, foram gentilmente cedidas por Adarilda Benelli, Alexandre Braga de Sousa, Antônio Felipe Brandão da Silva, Antônio Sérgio, Flávio Santos, Gleidison Lima, Italo Gurgel, Jane Faccini, Jorge Gastin, Juliano Ricardo Fabricante, Leonardo Jarles Leitão, Marcelo Carvalho, Maria Rita Cabral, Roberto Otoch, Sandro Lucas Xavier Tobias e Vera Coelho. A todos eles, a ACEO agradece penhoradamente.
Camaridium ochroleucum (Foto: Jorge Gastin)
De preferência, as imagens retratam as orquídeas em seu ambiente natural. Para muitas espécies, no entanto, ainda não foi possível recolher imagens de boa qualidade. Daí por que, nesses casos, se acrescenta a referência: “Foto não disponível”. A ACEO desenvolve esforços para preencher tais lacunas, contando com a colaboração de outras pessoas e entidades.
A organização do cheklist em ambiente virtual é um trabalho do professor e jornalista Italo Gurgel, atual Diretor de Comunicação da ACEO, que criou o www.orquidofilos.com quando ocupou a Presidência da Associação, entre 2007 e 2011. Ele é um estudioso das orquidáceas e produziu a “Cartilha de Cultivo de Orquídeas”, redigida em linguagem acessível ao público leigo e adotada pela ACEO para distribuição entre seus associados.
Entenda-se que o levantamento das orquidáceas cearenses é um trabalho em contínuo andamento e sempre estará incompleto. Assim, acréscimos podem acontecer, seja pela descoberta de espécies ainda não catalogadas para o Ceará, seja pela mudança de nomenclatura, ou por outros fatores. Descartes eventuais também podem acontecer.
A Associação Cearense de Orquidófilos-ACEO realizou nesse sábado, 20/07, sua reunião do mês de julho, que contou com a presença de novos associados e, ao final, uma atividade extra: a fixação de orquídeas nas árvores da Casa de José de Alencar.
No momento dos informes, a presidente Michelle Canário falou da parceria estabelecida, recentemente, com a Leroy Merlin, e dos preparativos para participação da ACEO na 5ª Bienal de Orquídeas do Nordeste, que terá lugar, no próximo mês, em Natal-RN.
A propósito, ficou estabelecido que a Associação destinará apoio financeiro correspondente aos vasos floridos a serem levados àquela exposição. Descarta-se, porém, qualquer ajuda de custo para transporte, passagem ou hospedagem, uma vez que não há precedentes, na entidade, com relação a esse tipo de despesa. Na Bienal, Michelle participará da Comissão Julgadora, enquanto o diretor de Comunicação, Prof. Italo Gurgel, ministrará palestra. Ambos viajarão às próprias custas.
Seguiu-se o sorteio de uma grande touceira de Cattleya walkeriana, doada pelo associado Herych Ximenes. O ganhador foi o Prof. Italo, o último a adquirir um ponto na rifa.
Encerrada a reunião, os associados foram para os jardins da Casa de José de Alencar (CJA), equipamento cultural da Universidade Federal do Ceará, onde a ACEO realiza suas reuniões e exposições. Ali, numa harmoniosa distribuição de tarefas, eles deram início à fixação de orquídeas nas árvores.
As plantas utilizadas vieram da parceria com a Leroy Merlin. De acordo com o que foi acertado com a empresa, a presidente Michelle Canário (ou outro associado com bons conhecimentos de orquidofilia) ministrará duas oficinas, todo mês, para os clientes da loja. Em troca, a ACEO receberá as plantas que, eventualmente, não tenham sido comercializadas e cujo destino seria o descarte.
A primeira leva de plantas doadas está agora no alto das árvores da CJA. Experiência anterior de uma atividade semelhante fracassou, pois quase todas as touceiras acabaram morrendo ou tiveram outro destino. Desta feita, foram tomadas providências para que isso não volte a acontecer.
Michelle submeteu as plantas a tratamento contra fungos e pragas e, em cada uma delas, fixou pequena quantidade de adubo. Também deixou combinado que, quinzenalmente, um associado passará pelo local para avaliar o processo de fixação e aplicar os adubos e defensivos (naturais) necessários.
Com isto, espera-se que, no devido tempo, os resultados apareçam, ou seja: um grande número de flores enfeitará as árvores, encantando as pessoas e atraindo ainda mais visitantes para o sítio histórico onde nasceu o escritor José de Alencar, a principal figura do Romantismo na Literatura Brasileira.
Realizou-se sábado, dia 13/07, a primeira oficina de cultivo de orquídeas oferecida pela Associação Cearense de Orquidófilos-ACEO na Leroy Merlin de Fortaleza. Um público atento e participativo esteve presente na sala de cursos da loja, onde a presidente da ACEO, Michelle Canário, fez uma detalhada explanação sobre técnicas de plantio de orquídeas e cuidados básicos, como adubação, rega e escolha de local apropriado para instalação dos vasos.
A ocasião se prestou, também, para que os participantes conhecessem a entidade orquidófila cearense e passassem a segui-la nas redes sociais. Após a oficina, houve sorteio de brindes, inclusive de uma Phalaenopsis replantada durante a oficina, e de exemplares da “Cartilha de Cultivo de Orquídeas”, editada pela ACEO.
Um grande número de clientes adquiriu, nesse sábado, vasos das orquídeas que estavam sendo comercializadas na loja e que incluíam Phalaenopsis, mini Phalaenopsis, Dendrobium e híbridos de Cattleya. Na oficina de que participaram, eles puderam tirar dúvidas sobre o uso de adubos e substratos, que também estão disponíveis na rica sessão de jardinagem da Leroy Merlin.
O Brasil possui a maior biodiversidade do mundo e tipos de vegetação quase exclusivos, como o Cerrado. A sua conservação, porém, esbarra na falta de pesquisas que permitam conciliar a existência e perpetuação das espécies com a exploração racional deste ambiente tão rico em frutas deliciosas como a mangaba, a guabiroba e a cagaita e em plantas medicinais e condimentares.
A flora do Cerrado também é uma das mais belas do mundo. Só que poucos são capazes de reconhecer até mesmo as espécies mais comuns. Este guia apresenta fotos das espécies mais comuns nos cerrados de todo o Brasil, além de textos para auxiliar na identificação das espécies e um panorama geral sobre este ambiente, seus tipos principais, as ameaças e o que pode ser feito para sua conservação. O guia inclui cerca de 600 páginas e mais de 1.400 espécies ilustradas. Tem cerca de 1;400 fotografias coloridas, capa dura, e é impresso em papel couché brilho. Autores: Vinicius Castro Souza, Thiago Bevilacqua Flores, Gabriel Dalla Colletta, Rubens Luiz Gayoso Coelho.
Para mais informações, acesse o site da Editora Taxon: http://www.taxonbrasil.com.br/botanica/guia-das-plantas-do-cerrado
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