ACEO convida associados para a primeira reunião do ano

Os associados que tiverem plantas floridas devem levá-las para a reunião.
Aqueles que tiverem plantas floridas devem levá-las para expor na reunião.

Realiza-se no próximo sábado, dia 15 de fevereiro, a primeira reunião da Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO) no ano de 2014. Após o mês de janeiro, em que a entidade observou um recesso parcial em suas atividades (a Diretoria continuou atuando), é esperado um grande número de associados. A reunião está marcada, como de costume, para as 15:30h, na Casa de José de Alencar.

Neste primeiro encontro do ano, a ACEO quer ouvir seus membros e colher sugestões para a agenda de 2014. Parte da reunião do sábado, portanto, será reservada para essa troca de ideias. Os associados presentes serão, de início, divididos em quatro grupos (ou mais), para discutir, isoladamente, questões ligadas a duas grandes vertentes:

  • O que se espera da ACEO;
  • O que se sugere para o próximo FestOrquídeas.

Numa segunda etapa, todos os grupos voltam a se reunir no auditório, para cotejarem as diversas propostas e produzirem as conclusões. Dessa forma, pretende-se democratizar o processo decisório, levando todos a se envolverem mais fortemente na vida da Associação.

Após a assembleia, haverá a sessão de informes, o comentário das flores levadas para o encontro, o espaço para tirar dúvidas sobre práticas de cultivo, além do costumeiro sorteio de orquídeas, desta feita premiando os aniversariantes dos meses de janeiro e fevereiro, bem como os associados presentes e que estiverem em dia com a Tesouraria. A ACEO lembra que o pagamento das mensalidades, compromisso previsto no Estatuto, é essencial para que seus membros possam participar plenamente das atividades, beneficiando-se, inclusive, dos frequentes sorteios de plantas e das compras coletivas de orquídeas. Além de eventuais doações, a ACEO conta apenas com as mensalidades para se manter.

Lançado “Flora do Parque de Ibitipoca e seu entorno”

O livro interessa a estudiosos e a todos os amantes da natureza.
O livro interessa a estudiosos e a todos os amantes da natureza.

A editora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está lançando “Flora do Parque Estadual do Ibitipoca e seu entorno”, organizado por Rafaela Campostrini Forzza, Luiz Menini Neto, Fátima R.G. Salimena e Daniela Zappi. O livro aborda desde a criação dessa Unidade de Conservação, em Minas Gerais, até estudos sobre famílias de espécies encontradas no parque e em seu entorno, catalogando-as em vários grupos, além de reunir informações sobre estudos de geologia e fitofisionomias.

A obra registra nada menos de 1.458 espécies de plantas.
Muitas orquídeas entre as espécies encontradas.

Em uma área de menos de 2.000 hectares, foram registradas 1.458 espécies de plantas, sendo 209 Briófitas, 171 Pteridófitas e 1.078 Fanerógamas; já na área de entorno do Parque, foram listadas 531 espécies, das quais aproximadamente metade não tinham sido localizadas no interior do PEIB. Segundo os autores, “Flora do Parque Estadual do Ibitipoca e seu entorno” pretende despertar interesse não só em estudiosos da área, mas também em curiosos e turistas, para que estes ajudem a cuidar do local e de sua biodiversidade. As informações compiladas na obra serão úteis, também, para monitorar e reduzir o impacto sobre determinadas áreas e populações de espécies ameaçadas ou de interesse especial.

São 10 capítulos e 384 páginas ricamente ilustradas.
Dez capítulos e 384 páginas ricamente ilustradas.

São 10 capítulos, que se distribuem por 384 páginas em papel couché. O preço de capa é R$ 98,00, mais o valor do envio. Atenção: este site não comercializa livros. Quem se interessar em adquirir o novo lançamento da Editora UFJF pode entrar em contato com os autores, pelo e-mail: menini.neto@gmail.com

Um gigante floresce em Brasília

Orquidário do Ibama e Grammatophyllum 02O Orquidário Nacional, mantido pelo IBAMA em sua sede, em Brasília, abriga uma espécie curiosa de orquídea – o Grammatophyllum speciosum (ver fotos). Ela se encontra no centro de um laguinho, na frente do orquidário. Aí se procurou recriar o ambiente natural em que ela ocorre, nas várzeas tropicais da Ásia. Graças aos cuidados que recebeu, tem florido regularmente.

Trata-se de uma planta epífita (ocasionalmente, rupícola), que forma touceiras espetaculares. Seus pseudobulbos cilíndricos podem atingir 2,5 m de comprimento, o que levou a ser chamada, popularmente, de Orquídea Gigante. As flores são de cor amarela, com marrom ou manchas vermelhas. Quando abrem, a cada dois, três ou quatro anos, os cachos chegam a lançar, cada um, 80 flores de 10 cm de largura. A florada dura até dois meses.

Orquidário do Ibama e Grammatophyllum 01bO Grammatophyllum speciosum é nativo de Nova Guiné, Indonésia, Malásia e Filipinas. Uma touceira dessa orquídea, pesando duas toneladas, foi destaque na exposição de 1851 no Palácio de Cristal, em Londres. Hoje, ela poderia ser vista numa bela área verde de Brasília, onde o IBAMA tem sua sede nacional. Acontece que as visitações foram suspensas. O Orquidário – conforme anunciado pela mídia e repercutido neste site – encontra-se fechado para visitação, por conta do precário estado de suas instalações.

A comunidade orquidófila e todos os amantes da natureza esperam uma rápida solução para o problema, pois se trata de um rico patrimônio da sociedade que precisa ser preservado. O Orquidário Nacional, além de servir de base para importantes estudos na área da Orquidologia, conduzidos ali pela engenheira florestal Lou Menezes, pesquisadora conhecida internacionalmente, desempenha um papel pedagógico fundamental. Todos os visitantes – crianças, jovens e adultos – se encantam, invariavelmente, com as orquídeas, aprendem sobre a importância de se preservarem seus ambientes naturais… e assim se tornam aliados do próprio IBAMA na defesa da fauna e da flora brasileiras.

Orquidário do IBAMA ameaça desabar e visitação é suspensa

Com uma bela e moderna estrutura, o Orquidário abriga importante coleção.
Com uma ampla e moderna estrutura, o Orquidário abriga importante coleção.

Estão suspensas as visitas ao Orquidário Nacional, que fica na sede do IBAMA, em Brasília. Referência mundial e locus de importantes estudos sobre a flora orquidácea brasileira, o equipamento foi fechado em razão do risco de desabamento. O problema foi relatado, em sua edição desta terça-feira (4), pelo jornal “Correio Braziliense”, assim como pelo telejornal “Bom Dia Brasil”, da TV Globo. O IBAMA alegou falta de recursos e de um bom projeto. Informou que a licitação para as obras foi aberta, mas não há previsão para a retomada das visitas.

A situação do Orquidário é extremamente preocupante, o que tornaria oportuna uma mobilização dos amantes das orquídeas de todo o País no sentido de pressionarem as autoridades – em especial, através da imprensa e das mídias sociais – a fim de que providenciem, com a necessária urgência, as obras de recuperação das instalações. A estrutura é de madeira e está quase toda comprometida.

O Grammatophyllum speciosum forma bela touceira no meio de pequeno lago.
O Grammatophyllum speciosum forma uma bela touceira no meio de pequeno lago.

O Orquidário serve de base para o projeto Orquídeas do Brasil, conduzido pela engenheira florestal Lou Menezes, e que já resultou na publicação de cerca de 10 livros. Ali são cultivadas 4 mil espécies de orquídeas, incluindo brasileiras e estrangeiras. Dentre elas, está o Grammatophyllum speciosum, cuja planta é considerada a maior do mundo das orquidáceas. O exemplar, trazido da Malásia, recebeu tratamento especial, a fim de se adaptar às diferenças climáticas, e já floresceu.

Missa de 7º dia: Waldir Lima Leite

Waldir L. Leite
Waldir L. Leite

A Missa de sétimo dia do falecimento de Waldir Lima Leite será rezada nessa terça-feira, dia 04 de fevereiro, às 19 horas, na Capela do Hospital Militar de Fortaleza (Av. Desembargador Moreira, esquina com Rua Torres Câmara). Waldir, falecido aos 74 anos de idade, foi um dos fundadores – e mais tarde presidente – da Associação Cearense de Orquidófilos.

Ao tempo em que convida todos os seus membros para se fazerem presentes a esse ato de fé, a ACEO sugere aos associados que compareçam, na ocasião, com a camisa da Associação, indumentária que Waldir envergava com tanto orgulho.

Dia 8 de fevereiro, tem oficinas de cultivo no Campus do Pici

Cattleya labiata var. semialba
Cattleya labiata var. semialba (Foto e cultivo: Italo Gurgel)

No próximo dia 8 de fevereiro, um sábado, haverá uma série de oficinas de cultivo de orquídeas no Campus do Pici, da Universidade Federal do Ceará-UFC, em Fortaleza. A programação, de responsabilidade do Prof. Roberto Jun Takane, do Departamento de Fitotecnia, começa às 8:30h.

Serão três oficinas consecutivas, cada uma delas com uma hora de duração. A inscrição pode ser feita no local, requerendo apenas a doação de dois quilos de alimento não perecível. O material coletado será entregue ao Instituto Cristo Rei, que acolhe crianças e adolescentes carentes, oferecendo-lhes abrigo, alimentação, escola… e carinho.

As oficinas de cultivo realizam-se em comemoração aos cinco anos de criação do CEFLOR (Centro de Estudos em Floricultura-UFC), que tem servido de base para estágios de alunos do Curso de Agronomia e onde já se produziram duas dissertações de Mestrado. O CEFLOR também estabeleceu parceria com produtores e hoje conta com um orquidário e um cactário, além de laboratório para análises diversas.

Sábado, dia 8, estará aberta, no local das oficinas, uma Feira da Horta, comercializando diversos produtos. Mais informações podem ser obtidas com o Prof. Roberto Takane, pelo telefone: (85) 3366.9131.

Falece Waldir Lima Leite, um dos pioneiros da orquidofilia no Ceará

Waldir procura disfarçar uma lágrima, ao ser homenageado pela ACEO.
Waldir procura disfarçar uma lágrima, ao ser homenageado pela ACEO.

Faleceu ontem à noite, aos 74 anos, em Fortaleza, o engenheiro agrônomo Waldir Lima Leite, ex-presidente da Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO) e um dos pioneiros e maiores incentivadores do cultivo de orquídeas no Ceará. Também foi importante sua contribuição para o paisagismo em nosso Estado, ao atuar, durante décadas, na produção de plantas ornamentais e na arborização de praças e outros logradouros públicos. O velório está acontecendo em sua residência, na Rua Bento Albuquerque, 1149, no Papicu, onde haverá missa de corpo presente às 10:30h desta quarta-feira. Às 13:00h o féretro segue para o cemitério Jardim Metropolitano, para cremação.

Paraense, criado em Pernambuco, Waldir transferiu-se muito jovem para o Ceará, onde se apaixonou pelas orquídeas ao visitar uma fazenda na serra de Guaramiranga. Mais tarde, aproximou-se do norte-americano Arthur Peterson, que foi o idealizador da então Sociedade Cearense de Orquidófilos, passando a integrar essa entidade, desde sua fundação, em 1977. Sempre alegre, espírito brincalhão, cultivava amigos com a mesma maestria com que cultivava plantas, em especial as orquídeas, às quais se dedicava com grande paixão. A nordestina Cattleya labiata era a sua preferida, tendo chegado a reunir milhares delas em seu sítio no Eusébio.

Presença importante nas feiras de flores de Fortaleza, Waldir se destacava, nessas ocasiões, pela simplicidade e pela maneira afável com que se relacionava com os clientes, explicando pacientemente a melhor forma de cultivar as plantas que comercializava. Também participava de todas as exposições da ACEO, não apenas apresentando dezenas de labiatas floridas, mas também oferecendo oficinas de cultivo, onde repassava, com muito bom humor, seus conhecimentos.

Em novembro passado, Waldir recebeu homenagem da ACEO, durante a cerimônia de abertura do 7º FestOrquídeas de Fortaleza. Na ocasião, a presidente da Associação, Vera Coelho, lhe fez entrega de uma placa, onde está consignado: “Ao engenheiro agrônomo Waldir Lima Leite, o tributo de gratidão da Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO) por sua atuação como Sócio Fundador e Presidente desta entidade; bem assim pela inestimável contribuição oferecida à Orquidofilia e ao Paisagismo no Ceará.”

Waldir era casado com Maria Teresa Carvalho. Deixa três filhos (Paula, Fábio e Eduardo), duas netas (Lídia e Izabela), e uma infinita saudade.

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